domingo, 23 de setembro de 2012

SOCIOLOGIA 203 -

Sistema de status e papéis sociais




Em uma empresa, o patrão tem direitos e deveres, além de privilégios, diferentes dos de seus empregados. Numa escola, os direitos e deveres do professor são diferentes dos de seus alunos. Todo indivíduo ocupa na sociedade em que vive posições sociais que lhe dão maior ou menor valor, prestígio social e poder.
A posição ocupada pelo indivíduo no grupo social ou na sociedade denomina-se status sócial.
O status social implica direitos, deveres,manifestações de prestígio e até privilégios,conforme o valor social conferido a cada posição. Assim, os diretores de uma grande empresa gozam de certas regalias - altos rendimentos, carro à disposição, sala bem decorada, secretárias, tratamento cerimonioso por parte dos funcionários -, vantagens que os outros empregados não têm. Ou seja, o status dos diretores é mais elevado. Seus deveres e responsabilidades estão ligados a esse status, e muitas vezes eles precisam tomar decisões difíceis a favor da empresa, como demitir funcionários ou cortar salários.
Numa sociedade, o indivíduo ocupa tantos status quantos são os grupos sociais a que pertence. Vejamos o exemplo de uma pessoa que é chefe de família, ocupa o cargo de gerente de vendas de uma empresa, é sócio de um clube, freqüenta a igreja de seu bairro, pertence ao diretório regional de um partido político. Essa pessoa tem um status no grupo familiar, um status ocupacional, um status no grupo de recreação, outro no grupo religioso e outro ainda no partido político.
Dependendo da maneira pela qual o indivíduo obtém seu status, este pode ser classificado em:
status atribuído - não é escolhido voluntariamente pelo indivíduo e não depende de suas ações ou qualidades. Por exemplo, o status de "filho de operário" ou de "irmão caçula". Os principais fatores atribuidores de status são: idade, sexo, raça, laços de parentesco, classe social etc.;
status adquirido - obtido em função das qualidades pessoais do indivíduo, de sua capacidade e habilidade. Os status que uma pessoa obtém ao longo da vida como resultado de competição e trabalho são status adquiridos, pois dependem de suas habilidades pessoais e supõem uma vitória sobre outros concorrentes e o reconhecimento de tal êxito pelo grupo social.
Em algumas sociedades, como na Europa medieval, os status eram quase que exclusivamente atribuídos (uma pessoa era nobre porque sua família pertencia à nobreza). Nas sociedades modernas, predominam os status adquiridos. Um exemplo de sociedade em que ainda imperam os status atribuídos é a índia, onde as pessoas já nascem dentro de uma categoria social- a casta - e nela permanecem até a morte, sem possibilidade de mudança de status.
Em nossa sociedade, os indivíduos geralmente buscam status mais elevados. Isso explica a insistência com que se procura "subir na vida". Quanto mais escassas as oportunidades para se conquistar determinado status, mais intensa a competição entre os concorrentes em disputa por ele.



Papel social


Ao dar uma aula e exigir que os alunos prestem atenção, o professor está cumprindo os:
- deveres e exercendo os direitos ligados a seu status social. Ou seja, está cumprindo seu papel social.
Papéis sociais são os comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social. Corresponde mais precisamente às tarefas, às obrigações inerentes ao status. Por exemplo, de um médico se espera que atenda corretamente seus pacientes, que se preocupe com eles, que ouça suas queixas, que faça um diagnóstico preciso e que trate as enfermidades de modo competente. Caso não aja assim, não estará cumprindo o papel que seu status de médico determina e será, portanto, questionado pela sociedade.Status e papel social são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo.
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Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.
Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do indivíduo, de acordo com o status que ele ocupa no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.









ARTES PARA O 1º ANO - Barroco e Rococó

BARROCO
Tendência que se manifestou nas artes plásticas, na literatura, na música e no teatro, no começo do século XVII. Teve início na Itália e se espalhou por Espanha, Holanda, Bélgica e França. Na Europa, permaneceu até meados do século XVIII. Atingiu América Latina do início do XVII até o fim do século XVIII.
Em um período em que a Igreja Católica tentava recuperar o espaço perdido com a Reforma Protestante e os reis se davam poderes divinos, a arte barroca buscou conciliar a espiritualidade e a emoção da Idade Média com o antropocentrismo (homem como centro de tudo) e a racionalidade do Renascimento. A característica mais marcante do Barroco é o contraste e a contradição.
A fase final do barroco foi o rococó, originário da França no século XVIII durante o reinado de Luís XV. Caracterizava-se pela abundância de curvas e de elementos decorativos, como conchas, laços, flores e folhagens. Os temas era inspirados nos hábitos da corte e na mitologia greco-romana.

Artes plásticas – As pinturas revelavam contrastes de cores e jogo de luz e sombra.

Literatura – Caracterizava-se pelo retorno às questões espirituais em oposição ao racionalismo renascentista.

Música - Predominava uma música voca-instrumental voltada para o texto a ser cantado.

Teatro – Refletia o espiritismo da época: atormentado, tenso e pessimista. A linguagem era rebuscada.

 ROCOCÓ
O estilo rococó aparece na Europa do século XVIII e, tendo a França como seu principal precursor, se espalha em vários países do Velho Mundo e alcança algumas regiões das Américas, como o Brasil. Para muitos historiadores da arte, o rococó pode ser visto como um desdobramento do barroco em que vários artistas passam a valorizar o uso de linhas em formato de concha e a função decorativa que a arte poderia exercer.

A expressão “rococó” tem origem na palavra francesa rocaille, que designava comumente uma maneira de se decorar os jardins através do uso de rochas e conchas. Chegando ao século XIX, o estilo rococó passa a ser utilizado também para definir outras manifestações desenvolvidas nos campos da arquitetura e das artes ornamentais. No ano de 1943, graças à pesquisa de Fiske Kimball, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do barroco para assumir características próprias.

Em geral, a substituição das cores vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro, estabelecem uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além disso, a originalidade do rococó é conferida no abandono das linhas retorcidas e pela utilização de linhas e formas mais leves e delicadas. Do ponto de vista histórico, essa transformação indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a graciosidade nas várias obras que eram encomendadas à classe artística da época.

A primeira fase do rococó, compreendida entre 1690 e 1730, procura se afastar dos preceitos estéticos predominantes no reinado do rei Luís XIV para introduzir o uso de linhas soltas e curvas flexíveis. Nessa época podemos destacar os relevos e gravuras do artista Jean Beráin, os quadros de Jean-Antoine Watteau (1684 - 1721) e os projetos decorativos de Pierre Lepautre (1660 - 1744).

De 1730 a 1770, o rococó amadurece com o surgimento de outros artistas que remodelam as casas da nobreza e da alta burguesia francesa. Nessa fase podemos destacar os trabalhos de Jacques de Lajoue II (1687 - 1761), Juste Aurèle Meissonnier (1695 - 1750) e Nicolas Pineau (1684 - 1754). Esse último artista se destaca pelo projeto de decoração do Hôtel Soubise, marcado por quadros, linhas, guirlandas, curvas e espelhos que tomam o olhar do observador em meio a tantos detalhes.

A relação do rococó com a burguesia também pode ser vista em boa parte dos quadros que definem esse tipo de arte. Ao contrário da forte religiosidade barroca, a pintura desse estilo valoriza a representação de ambientes luxuosos, parques, jardins e temáticas de cunho mundano. As personagens populares perdem espaço para a representação dos membros da aristocracia. A jovialidade e a edificação do prazer, o tédio e a melancolia são os estados emocionais que geralmente contextualizam os quadros do rococó.

A disseminação do rococó pela Europa foi responsável por variações que fugiram da tendência aristocrática que predominou neste estilo. Ao alcançar países como Portugal e Espanha, o rococó penetra a esfera religiosa. No que diz respeito à arquitetura, esse estilo não teve tanta predominância na França, mas vivenciou manifestações mais intensas na Baviera e em Portugal. No Brasil, o rococó teve sua presença no mobiliário do século XVIII e foi corriqueiramente chamado de “estilo Dom João V”.

Acessado em 23/09/2012, disponível em <http://meuartigo.brasilescola.com/artes/barroco.htm>



Após lido os dois textos, respondam as perguntas a seguir:
Orientações: O trabalho pode ser feito em duplas, o valor do trabalho é de 15 pontos.

1.Onde surgiu e quais onde encontrávamos as manifestações do estilo Barroco?

2. Quais as características mais marcantes do estilo Barroco?

3. O que quer dizer Rococó?

4. Quais as diferenças entre o estilo Barroco e o Rococó?